25 de mai. de 2012

Cadela consegue se curar de problema nas patas andando de skate

Quando percebeu que Auroura foi a única de 11 filhotes que nasceu com problema nas patas, a empresária Sthephanie Tizon nem imaginava que o skate poderia ajudar na cura da buldogue. “Ela nasceu praticamente aleijada. O veterinário disse que teríamos de escolher entre sacrificá-la ou fazer uma cirurgia de risco que amputaria as pernas dela para colocar rodinhas”, explica. No entanto, a tutora de Aurora decidiu por não submeter o animal a um procedimento cirúrgico e decidiu acolher a filhote que só conseguia se arrastar pela casa e precisava de ajuda até para comer.

Acostumada a ser levada para passear no calçadão da Avenida Beira Mar, em Fortaleza, Aurora começou a chamar atenção da tutora ao ficar inquieta quando via skatistas. “Acho que o skate estimulou alguma coisa. Ela começou a querer subir e brincar no skate O engraçado é que a mãe dela tem uma cisma muito grande contra skates”, afirma a empresária. O primeiro contato de Aurora com o objeto coincidiu com a época em que ela havia acabado de recuperar os movimentos das patas traseiras. “O amor e dedicação que nós demos fez Aurora ter uma recuperação milagrosa”, acredita a empresária.

Diferente da mãe, Claire, Aurora pegou gosto pelo esporte e ganhou a simpatia dos skatistas que frequentam a Avenida Beira Mar. “O pessoal começou dar skates de presente para ela. Hoje, ela tem três, mas prefere um que é mais leve de carregar”, explica a tutora. Stephanie atribui ao skate um dos fatores fundamentais para a recuperação da filhote.“Essa paixão que a Aurora tem pelo skate ajudou muito na cura” ressalta.

Falta de cálcio na cartilagem

O veterinário de Aurora, Ricardo Hemz, também vê como positiva a prática que levou Aurora a ficar famosa na Avenida Beira Mar. “É muito sadia para os ligamentos é cartilagens. Além disso, é bastante saudável e logicamente vai fortalecer os tendões e consolidar a cura”, afirma. O médico também explicou ao G1 que a filhote nasceu com um déficit de calcificação na cartilagem. “Ela não conseguia nem se manter em pé. Era um quadro nem necessitava de medicação, mas exige cuidados e paciência do tutor. Alguns médicos sugerem inclusive a eutanásia nesses casos”, explica.

Hemz acompanhou o tratamento fisioterapêutico de Aurora desde os primeiros meses de vida. Ele confirma ter sugerido alternativas de roda para contornar o problema, mas reconhece que a dedicação recebida pela tutora foi crucial para a recuperação da buldogue. “Embora às vezes as chances sejam pequenas, nós acreditamos na cura mínima e isso pode ser considerado um milagre pelos tutores dos animais. Às vezes, o cuidado a dedicação é mais importante que o próprio remédio”, pontua.

Fonte: G1


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