13 de abr. de 2012

Morte de pitbull por segurança da UFRGS revolta estudantes

A morte de uma cadela da raça pitbull com um tiro disparado por um segurança da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) causou a revolta de estudantes. Pelas redes sociais, eles organizam um protesto na segunda-feira em frente à instituição, em Porto Alegre.

O caso foi registrado na 15ª Delegacia de Polícia da Capital logo após a morte do animal, na tarde de sexta-feira. Segundo o titular da DP, Luiz Fernando Martins Oliveira, um inquérito deverá apurar as circunstâncias do disparo. "Na segunda-feira vamos tomar as providências, como chamar os envolvidos para prestar depoimento. O principal é esclarecer o motivo que levou o vigilante a disparar contra o animal", disse.

A cadela Artêmis foi atingida por um tiro na cabeça disparado pelo servidor de uma empresa que presta serviços de segurança à universidade. O animal chegou a ser encaminhado ao hospital veterninário, mas não resistiu ao ferimento. A dona do pitbull, Mariana Santos, criticou no Facebook a ação do vigilante.

"Foi assassinada por um dito segurança de uma empresa terceirizada muito mal preparado, que ao ver o cão latir na área de um hospital veterinário simplesmente saca a arma e dá um tiro na cabeça da cadela", disse a estudante ao destacar que o animal estava junto aos donos, estudantes e veterinários da faculdade, que trabalhavam no plantão do feriado.


Fonte: Terra






“Esta era minha cadela Artemis. Ela era uma Pit Bull. Ela teve uma vida difícil. Aos dois meses foi atropelada e abandonada no HCV-UFRGS. Passou por várias cirurgias e um longo período de fisioterapia e reabilitação, mas mesmo assim ela era feliz. Era um animal dócil, comportado, bem educado, amável e tudo que se pode querer de um cão. O único problema dela foi a sociedade injusta e burra na qual a gente vive. Hoje a tarde ela foi assassinada por um dito segurança de uma empresa tercerizada muito mal preparado que ao ver um cão latir na área de um hospital veterinário simplesmente saca a arma e dá um TIRO NA CABEÇA da cadela. Não, ele não atirou pra cima. Ele não atirou na pata; foi na cabeça, com a clara intenção de matá-la, na frente dos donos, estudantes e veterinários que estavam de plantão no feriado. Uma pessoa que não pensa antes de atirar e que tem medo de cachorro não poderia estar lá. Mas enfim, o que tem que acabar primeiro é o preconceito. Não existe cão assassino por natureza, eles não são maus ou bons, são apenas cães reagindo à situação na qual foram criados e ensinados. A minha era muito amada, e não só pela minha família mas por muitas pessoas que eu desconhecia e ela conquistava com sua simpatia inocente. E foi justo ela que morreu por ser um Pit Bull. Ignorância total, sociedade burra e engessada, injusta e que acredita no que vê na TV sem questionar. Seres humanos não são todos iguais, cães também não. De 1g de amor para um Pit Bull que você receberá toneladas de volta. Foi o que eu aprendi com a Temi. R.I.P minha flor.”

Fonte: loboreporter

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